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    domingo, 28 de fevereiro de 2010

    Um deus pessoal

    Dentre todas as diversas variações de crença e fé, encontro somente no Cristianismo um deus pessoal, preocupado com a criatura em si. Não é difícil encontrar pessoas que crêem num "ser superior" (o qual de fato Deus é) mas que sentem esse deus muito distante delas. Para elas, é até aceitável e coerente que Deus tenha criado o mundo e que o controle, mas daí a ser um deus pessoal, o ceticismo delas vence.

    Muitos têm medo da Bíblia e apenas a rotulam como um livro de regras, que diz o que podemos ou não podemos fazer. Estes que pensam assim pouco pararam para analisar o que as Escrituras realmente são e querem mostrar. Gosto muito da definição do Pr. Marcos Ramos, da PIB Joinville, que afirma que o Evangelho é uma proposta de vida para todos. Ou seja, você pode optar em confiar em seu próprio conhecimento (e nunca temos o conhecimento suficiente) ou pode optar em confiar no "manual da criatura", que já nos orienta em todas as situações da vida. Optando pela primeira escolha, provavelmente entramos num caminho largo e desconhecido (e sem regras). Já a segunda escolha nos leva a um caminho estreito, mas com as devidas orientações (por causa das regras).

    No livro "O Deus (in)visível", Philip Yancey cita na página 58: "Deus está em todo lugar, ainda que seja invisível, silencioso ,aparentemente ausente e indiferente. Alguns intelectuais podem cultuar esse Deus ausente, mas a maioria dos cristãos prefere Jesus, a imagem de Deus como pai amoroso. Não precisamos apenas de um relojoeiro que dê corda no Universo e o deixe seguir seu curso. Precisamos de amor, misericórdia, perdão e graça, qualidades que apenas um deus pessoal pode oferecer". A Bíblia inclusive nem tenta provar Deus, ela apenas parte do pressuposto que Ele existe. Veja que em 1Tm 1,17, Deus já é tratado como invisível: "Ao Rei eterno, imortal e invisível, o único Deus—a ele sejam dadas a honra e a glória, para todo o sempre! Amém!".

    Finalizo meu post com o testemunho de Saulo, que perseguia os cristãos quando não conhecia a Palavra e a fé era loucura pra ele, mas o arrependimento o transformou em Paulo, aquele que levava a Palavra.

    1Tm 1,13: Ele fez isso apesar de eu ter dito blasfêmias contra ele no passado e de o ter perseguido e insultado. Mas Deus teve misericórdia de mim, pois eu não tinha fé e por isso não sabia o que estava fazendo.
    At 8,3: Porém Saulo se esforçava para acabar com a igreja. Ele ia de casa em casa, arrastava homens e mulheres e os jogava na cadeia.
    At 9,4: Ele caiu no chão e ouviu uma voz que dizia: —Saulo, Saulo, por que você me persegue?
    At 9,5: —Quem é o senhor? —perguntou ele. A voz respondeu: —Eu sou Jesus, aquele que você persegue.

    "Como me deste um arrependimento do qual não me arrependo, dá-me, ó Senhor, um temor que eu não precise temer" (John Donne, Devotions, pg 41)

    domingo, 7 de fevereiro de 2010

    Lost: a realidade alternativa

    Sou grande fã do seriado Lost e não escondo isso de ninguém. Porém hoje gostaria de abordar a atitude dos personagens e sua insistência em voltar pra ilha mesmo depois de terem conseguido a tão sonhada liberdade após o resgate.

    Tal qual o filme Avatar, Lost também aborda a possibilidade de uma realidade alternativa, na qual podemos ser aquilo que queremos, podemos ser invencíveis, onde nossos medos e falhas não nos perseguem. A Palavra de Deus vem exatamente de encontro a tudo isso. Ela nos confronta com tudo aquilo que insistimos em carregar mesmo que isso nos mutile e faça mal. Muitos ainda preferem carregar o fardo do que renovar sua mente e viver livremente.

    Em Lost, os sobreviventes lutam muito para serem resgatados mas quando voltam ao mundo real, trazem consigo o fardo da mentira por causa de situações mal-resolvidas na ilha e por coisas que desejam esconder sobre suas vidas reais. Resultado: a vida deles no mundo real fica insustentável e ao final da terceira temporada, Jack emite um sonoro "We have to go back". Na ilha, ninguém os conhecia, seus erros eram camuflados, o passado não os perseguia (porque todos pensavam que estavam mortos).

    Enfim, era uma maneira de as pessoas recomeçarem suas vidas sem necessariamente resolver o que estava errado ou arrepender-se do que era necessário. Tanto que os erros que eles cometiam no mundo real também cometiam na ilha e sempre buscavam um motivo para brigar entre si. Em suma, é o pecado e egoísmo dominando as pessoas.

    Jesus nos chama sempre à realidade, que por mais difícil que seja, Ele assim o permite e Ele dá o escape para enfrentarmos e sairmos dela. Tem dúvida? Leia a Palavra de Deus e pratique. Daí sim você será uma nova pessoa e nunca mais vai querer buscar uma ilha ou um mundo virtual

    O carnaval de Jesus

    Carnaval é uma época em as pessoas se sentem com carta branca para fazerem e serem o que quiserem, uma época em que tudo é permitido, um período onde não há regras. Nos desfiles das escolas, a regra é justamente não ter regras, desfilar com o mínimo de roupa possível, distorcendo os conceitos de sexualidade.

    Nem precisamos esperar acabar esse período para sabermos que após toda essa euforia, as conseqüências chegarão. Filhos indesejados, acidentes de trânsito por causa da embriaguez, atitudes inpensadas por causa do excesso de álcool, traições, crianças iniciando sua sexualidade precocemente, garotas com vários parceiros e achando tudo isso "normal", entre outros males.

    Com tudo isso, como podemos chamar isso de festa? Em Mt 7,16, Jesus diz que conheceremos uma árvore pelo tipo de fruto que ela dá e com tudo o que foi listado acima, não vejo nada de produtivo ao ser humano no Carnaval. Sei que sempre haverá aquele que quer justificar seu gosto pelo Carnaval mas para esta pessoa a Bíblia já responde tudo em Pv 14,12: "Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte."

    Ah, e o Carnaval de Jesus (que é o título da mensagem)? Tal festa está devidamente descrita em Lc 15, 7: "Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.". Minha mensagem neste Carnaval é que o leitor encontre sua alegria em Cristo, pois Ele nos proporciona a alegria completa.


    quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

    Novos sofrimentos, novas portas

    Há um grande engano na associação de que a vida com Deus é o que precisamos para viver sem problemas. De fato, isso não é verdade, porque é fato que muitos que seguem a Deus continuam sofrendo o mesmo, ou mais, do que quando não seguiam.

    Faço questão de deixar isto claro para que todos possam compreender que o amor de Deus contempla sofrimentos, que são sempre usados para o nosso bem e para um propósito definido (Rm 8, 28). É importante que vivamos a verdade que a Bíblia mostra, sob pena de carregarmos uma frustração inexistente em Deus.

    Na maioria das vezes que se fala de provação na bíblia, fala-se em "quando" e não "se". Ou seja, passaremos sim por problemas e provaçãoes, não há como evitar. Porém Deus não muda (Hb 13, 8) tampouco Sua promessa. Vejamos o que diz em 1Pe 4:19: "Por isso os que sofrem porque esta é a vontade de Deus para eles devem, por meio das suas boas ações, entregar-se completamente aos cuidados do Criador, que sempre cumpre as suas promessas". Muitos pensam que Deus prefere que ajudemos a igreja com dinheiro nas suas necessidades do que contribuamos com ela através de nossos dons e talentos (Vide 1Pe 4, 10).

    Mas na verdade, Deus quer muito mais a entrega do nosso ser e o nosso coração. O foco dEle não é que sejamos ricos, de forma alguma! O foco dele é que nos tornemos parecidos com Deus (Fp 1, 6; 2Co 3, 18). E tal como Jesus sofreu, não é de se estranhar que também soframos e tudo isso nos fazer conhecer mais SOBRE Deus do que conhecer DE Deus. Em 2Co 4:13, vemos a convicção de quem tinha experiência com Deus e por isso afirmou isso com tal segurança ("As Escrituras Sagradas dizem: “Eu cri e por isso falei. 'Pois assim nós, que temos a mesma fé em Deus, também falamos porque cremos'").

    E qual a esperança para todo aquele que sofre? Ter em Deus o seu porto seguro, sabendo que Ele sempre abre novas portas para continuarmos nossa vida (Pv 24:16: "A pessoa honesta pode cair muitas vezes, que sempre se levanta de novo. Mas a desgraça acaba com os maus").