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    quarta-feira, 24 de novembro de 2010

    Ensaio sobre o legalismo

    Ao ler algumas folhas de "Maravilhosa Graça", de Philip Yancey, achei interessante destacar alguns aspecto do legalismo para que façamos nossa análise pessoal:

    1 - muitas vezes tocamos uma música no piano, ficamos tão atentos para não errar mas não prestamos atenção na essência da mesma. Desta forma, seguimos as instruções da Bíblia por medo, encarando-as como regras que definem o quanto serei próximo de Deus e quanto Ele gostará de mim. O objetivo principal, que era ser amado por Deus e conhecê-lo, fica em segundo plano

    2 - tende a priorizar coisas exteriores e secundárias, criando uma máscara, ao invés de se preocupar com o interior e com a essência, que leva mais tempo para se adequar

    3 - seguir as regras somente para cumprir um protocolo traz escravidão ao invés de trazer liberdade através da disciplina. Assim, cria-se a cultura que o cristão
    não poder beber quando na verdade ele pode mas escolhe fazer isto de forma moderada ou não fazer para desfrutar o que de melhor Deus tem pra ele. A escravidão nos incentiva a cumprir regras por medo; a liberdade incentiva por amor

    4 - o legalismo nos distancia de Deus, sendo que o foco dEle e o principal é que nos
    aproximemos. O legalismo não permite que assumamos que somos falhos, mas nos faz pensar que somos superiores, anulando a graça que possibiltaria a liberdade e uma maior proximidade de Deus

    E continuem seguindo o alvo, que é Cristo

    Somos aceitos - Parte 2

    Olá pessoal,

    Gostaria de complementar o post anterior com dois textos muito interessantes:

    1 - "Fantasmas não existem": este texto nos incentiva a descobrir Deus por nós mesmos

    2 - "Salvação, Expiação, Liberdade e Cura": destaco o trecho "Deus nos aceita mediante a fé em Jesus, apesar de sermos inaceitáveis. Assim, nossa obra é simplesmente aceitar ser aceito. Geralmente as pessoas têm senso de reivindicação. Isto ocorre por pensarem que possuem méritos. Assim, onde houver méritos haverá reivindicação."

    Boa leitura


    segunda-feira, 22 de novembro de 2010

    Somos aceitos

    A definição de voz passiva e voz ativa é importante no Evangelho para posicionar o homem no seu lugar. Deus não pode ser nosso mordomo, e sim o contrário. Por isso, acho importante esclarecer a direção de relacionamento entre o homem e Deus.

    Começo com 1Jo 4:19, onde diz que
    "Nós amamos porque Deus nos amou primeiro.". Assim, a iniciativa e o convite foi de Deus. Imagine que você convide um familiar para uma festa. O familiar foi convidado (voz passiva) e ele pode aceitar ou não. Se ele não aceitar, automaticamente ele rejeitou, e quem perdeu de ir na festa foi ele pois a festa vai haver independente da presença dele ou não. Se o familiar aceitar, ele desfrutará da festa e honrará o convite que lhe foi feito e posteriormente aceito. Em Ap 3:20, há algo bem semelhante: "Escutem! Eu estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa, e nós jantaremos juntos.". Vejam que não foi o familiar que aceitou você, mas ele aceitou seu convite, sua iniciativa em convidá-lo.

    O mesmo ocorre com um pedido de desculpas. Alguém faz o pedido, que pode ser
    aceito ou rejeitado. Continuando a analogia de bater a porta, vejamos o que diz em Lc 11:9: "Por isso eu digo: peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês.". Tendo como base Rom 3:23: "Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus.", é coerente que o ser humano busque e peça a reconciliação com Deus, para depois ser aceito.

    Outro agente desta reconciliação é o Espírito Santo, tal como dito em Fp 2:13:
    "Pois Deus está sempre agindo em vocês para que obedeçam à vontade dele, tanto no pensamento como nas ações." e Jo 16:8: "Quando o Auxiliador vier, ele convencerá as pessoas do mundo de que elas têm uma idéia errada a respeito do pecado e do que é direito e justo e também do julgamento de Deus.". Como resultado disso, desfrutamos da presença de Deus, ainda que não seja completa pois seus mistérios ainda não foram totalmente revelados (1Co 13:12: "O que agora vemos é como uma imagem imperfeita num espelho embaçado, mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é imperfeito, mas depois conhecerei perfeitamente, assim como sou conhecido por Deus").

    As referências em Rm 3:20; Rm 4:2-3, 9, 11, 13, 22-25 corroboram com a afirmação de que
    somos aceitos por Deus pela fé, que inclusive é Ele quem proporciona a nós, quando O buscamos de todo o coração.

    O perigo de achar que aceitamos Jesus é pensar que Ele está à nossa disposição a qualquer hora para qualquer pedido. Precisamos nos colocar no nosso lugar e reconhecê-lo como Senhor, e não somente como Salvador.

    segunda-feira, 8 de novembro de 2010

    Tá todo mundo louco

    Talvez quem olhe o mundo cristão de fora da igreja vai imaginar que esse povo é um bando de loucos: adoram a um deus invisível, cantam, doam parte dos rendimentos, dizem que falam com Deus e no final todos vamos morrer.

    E eu me pergunto: será que alguém seria tão louco de se entregar a Deus, mudar sua vida só por medo, sendo que antes disso vivia sem Deus e sem temor disso? Por acaso pode Deus mentir? A Bíblia é um livro de mentiras?

    Em Hb 5, são enumerados motivos para a nossa imaturidade e desconfiança:
    Heb 5:13 E quem precisa de leite ainda é criança e não tem nenhuma experiência para saber o que está certo ou errado.
    Heb 5:14 Porém a comida dos adultos é sólida, pois eles pela prática sabem a diferença entre o que é bom e o que é mau.

    Mas em Mt 6, 33 temos a referência de que precisamos: "Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas."